conselhos para quem tem cancro

Conte aos seus filhos

A Liga Portuguesa Contra o Cancro, com o apoio da MSD, criou um audiolivro infantil com o objetivo de explicar às crianças o que é o cancro e qual o seu impacto, para ajudar a prepará-las emocionalmente para lidarem melhor com esta doença.

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Se tem filhos e acaba de ser diagnosticado com cancro, além de enfrentar a notícia, deve pensar nas crianças. Certamente que se pergunta se deve dizer-lhes ou se deve ocultá-lo. Não serão demasiado pequenos para enfrentá-lo? Como é que isso os afetará?

As crianças percebem muita coisa à sua volta, às vezes muito mais do que imaginamos. Por isso, se ultimamente anda desanimado, com algumas idas ao hospital, ou mesmo se já foi operado, é quase certo que os seus filhos se aperceberam de que algo não está bem.

Como pai ou mãe, é normal que antes de tudo queira proteger o seu filho e evitar-lhe o sofrimento. No entanto, a incerteza de não lhes dar uma explicação pode ser pior do que a verdade e no fim podem sentir-se excluídos se se aperceberem de que algo está mal e ninguém lhes explica o que é. Pense que, em função das suas idades e do seu grau de maturidade, há várias maneiras de lhes explicar. Aqui deixamos alguns conselhos sobre como abordar essa conversa:

  • Explique-lhes o que é o cancro: é melhor fazê-lo de uma maneira simples e compreensível para a sua idade. Além disso, a informação transmitida deve ser a mais próxima da realidade e é melhor dá-la de forma gradual.
  • Prepare-os para as mudanças: por exemplo, para o cansaço, a queda de cabelo ou a perda de peso. Se lhes explicar antes de acontecerem, eles compreenderão.
  • Tranquilize-os: é normal que a criança se altere ou modifique o seu comportamento ao saber o que se passa consigo. É importante manter as rotinas habituais. Isso vai ajudá-los a acalmar-se e a sentirem-se seguros.
  • Deixe-os falar: é melhor que exprimam os seus sentimentos para que possa ajudá-los a assumir a doença da maneira mais natural possível. Para isso, é recomendável começar por falar de como nós próprios nos sentimos. Se um adulto mostra, reconhece e fala das suas emoções, o mais provável é que o filho o imite neste comportamento.

PT-NON-00782 01/2021

msd Com o apoio de: Associação de Cancro do Rim de Portugal Associação de enfermagem oncológica Portuguesa Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro Associação Portuguesa de Urologia Europacolon Portugal – Apoio ao Doente com Cancro Digestivo Grupo Português Génito-Urinário Liga Portuguesa contra o cancro Sociedade Portuguesa de Anatomia Patológica