A relação bem estabelecida entre o cancro do pulmão e o tabagismo faz com que o aconselhamento de deixar de fumar faça parte do tratamento. Foi descrito que deixar de fumar diminui o risco do cancro voltar a aparecer (recorrência). A melhor prevenção contra o cancro do pulmão é não fumar ou deixar de o fazer o quanto antes.
Mais de 90% dos doentes diagnosticados com cancro do pulmão estão relacionados com o consumo do tabaco.
Das 4.000 substâncias contidas no fumo, aproximadamente 50 são potencialmente causadoras de cancro.
O tabaco deixa marcas no organismo, uma vez que as suas doses são cumulativas, pelo que é possível o aparecimento de um cancro do pulmão mesmo 20 anos depois de se deixar de fumar.
Também está demonstrado que a quantidade de cigarros consumidos influencia de forma directa o risco de desenvolver a doença.
Mas, não são apenas os fumadores que correm o risco de desenvolver doença, múltiplos estudos confirmam que o tabagismo passivo (inalar o fumo do tabaco proveniente de um fumador) é um factor de risco para desenvolver, entre outras doenças, o cancro do pulmão.